Na contramão do país, DF tem piora em indicador de insegurança alimentar da população
Mais de 2 milhões de famílias saíram da insegurança alimentar em 2024
Na contramão do Brasil, que reduziu a insegurança alimentar de 27,6% para 24,2% e retirou 8,8 milhões de pessoas dessa condição, o Distrito Federal viu o indicador aumentar entre 2023 e 2024.
🔎 Insegurança alimentar: é a falta de acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente para uma vida saudável. Ela pode ser classificar em três níveis: leve, moderado e grave.
Os dados são da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), aplicada na Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua (PNADc). O levantamento foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (10).
De acordo com a pesquisa, quase todas as unidades da federação tiveram melhora no indicador entre 2023 e 2024.
As exceções foram:
Distrito Federal, onde o índice subiu 26,5% para 27%;
Roraima, que aumentou de 36,4% para 43,6%;
Amapá, que passou de 30,7% para 32,5%;
Tocantins, que saiu de 28,9% para 29,6%.
Questionados sobre o resultado da pesquisa, o governo do Distrito Federal e a Secretaria de Desenvolvimento Social não responderam o g1 até a última atualização desta reportagem.
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Diminuição da insegurança alimentar no país
A proporção de domicílios com algum grau de insegurança alimentar no país recuou de 27,6% para 24,2% entre 2023 e 2024. Esse dado representa 2,2 milhões de lares a menos nessa condição.
Neste período, houve queda:
de 18,2% para 16,4% na insegurança alimentar leve
de 5,3% para 4,5% na insegurança alimentar moderada
de 4,1% para 3,2% na insegurança alimentar grave
As regiões Norte (37,7%) e Nordeste (34,8%) apresentaram as maiores proporções de insegurança alimentar nos três níveis.
A insegurança alimentar diminui conforme aumenta a idade dos moradores: 3,3% da população de 0 a 4 anos e 3,8% da população de 5 a 17 anos conviviam com insegurança alimentar grave, enquanto na população de 65 anos ou mais esta proporção foi de 2,3%.
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